Crise do coronavírus: o que mudou no comportamento do consumidor?
Em tempos que estratégias de cautela são salientadas, a exemplo do movimento #ficaemcasa, tanto nas redes quanto pelo Governo, fica a questão: afinal, como fazer a economia girar? Uma resposta absoluta para atender à pergunta ainda não foi encontrada. Entretanto, o que pode ser visto é o mercado sendo modificado, rompendo barreiras do “mode on”, e as empresas de marketing construindo novas estratégias para evitar cancelamentos de contratos. O desafio está pronto. Continue a leitura deste artigo para entender como a crise do coronavírus tem influenciado gradativamente o comportamento do consumidor.
A crise do coronavírus mudou a forma de compra?
Uma entrevista divulgada pelo instituto norte-americano Coresight Research mostrou que 47,2% das pessoas que responderam ao questionário estão evitando compras e ir aos shoppings. O dado foi extraído dos EUA, mas a perspectiva não é diferente no Brasil. Aqui, as vendas no comércio varejistas também sofrem tendência de diminuição.
Informações divulgadas pela SBVC, Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, em parceria com a FX Retail e F360º na segunda quinzena de março de 2020 demonstraram que o setor de moda e lojas em aeroportos tinham sido, até então, os que mais sofreram impactos com a crise do coronavírus. Por outro lado, o levantamento notou crescimento de 35,01% nas vendas de drogarias no país!
Por conta desses fatores, podemos afirmar que durante a crise do coronavírus o consumidor tem assumido uma postura mais defensiva e de bastante cautela. Aliás, vale lembrar que, quando nos referimos a este público o visualizamos em totalidade, sem excluir aqueles que não fazem parte do grupo de risco no contágio do Covid-19.
Vendas on-line
À vista que idas às lojas físicas sofrem redução, o consumo on-line ganha um novo rumo. Embora esta estratégia seja a mais viável em tempos de crise, é desafiante para os empreendedores que precisam atender a demanda em período menor do que estavam acostumados. Aliás, a conduta de isolamento para interromper a transmissão do vírus não interfere na forma em como o consumidor compreende o bom atendimento.
Por isso, a dica da Insider é que logo após a cada venda a empresa disponibilize uma pesquisa de satisfação para entender o que pode ser melhorado em uma próxima entrega. Com isso, o valor agregado ao serviço pode manter-se intacto ainda em meio à crise do coronavírus.
O que as empresas têm feito para atrair os consumidores?
Depois que a pandemia foi afirmada pela OMS, Organização Mundial de Saúde,em 11 de março de 2020, as empresas precisaram repensar as estratégias de ação para atrair consumidores. A medida em que a doença progride no mundo, diversos eventos sofreram cancelamento, por conta do respeito à norma de evitar aglomerações. Entre esses, são verificados aqueles que poderiam ser de apresentação de novos produtos para investidores ou parceiros.
As conversões, desta maneira, cederam lugar, mais uma vez, ao espaço on-line. Nele, existe o foco total em investir em sites mais atrativos, redes sociais ativas, preços mais baixos e garantias. Assim, acredita-se que o digital seja o canal que guiará o estilo de vida enquanto a crise do coronavírus ainda estiver evidenciada no conceito econômico.
Falar sobre anúncios é inevitável quando citamos o “novo modo de proceder” das empresas para atender ao comportamento dos consumidores em meio a crise atual. Embora os clientes estejam ativos nas redes, buscam por informações na maior parte do tempo. Com isso, as companhias precisam aliar estratégias de envolvimento pessoal para certificarem que o impacto causado será o melhor possível. “Criatividade” é a palavra-chave para melhorar os índices de retenção.
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