Entenda o papel e a importância do ESG em empresas!

Você já ouviu falar do ESG em empresas? A partir do início do século XXI, o termo ESG em empresas se tornou cada vez mais comum no mundo corporativo. Hoje, é muito mais do que uma tendência: trata-se de um conjunto de práticas essenciais para organizações que desejam se destacar no mercado, atrair investidores e manter uma imagem sólida perante a sociedade.

Alinhado com compromissos globais como o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o ESG chegou para ficar. Neste artigo, você vai entender o que significa essa sigla, quais práticas envolvem o ESG em empresas e como sua organização pode se beneficiar ao adotá-la. Confira e acompanhe com a Insider!

O que significa ESG em empresas?

A sigla ESG vem do inglês Environmental, Social and Governance, traduzido como Meio Ambiente, Social e Governança. Refere-se a um conjunto de critérios usados para avaliar o desempenho das empresas em relação a esses três pilares fundamentais.

O termo ESG foi cunhado em 2004, em uma publicação do Pacto Global da ONU, com o objetivo de mostrar como os fatores ambientais, sociais e de governança poderiam ser integrados às decisões de investimento. Desde então, instituições financeiras, investidores e consumidores passaram a dar mais atenção às ações das empresas nesse sentido.

Adotar boas práticas de ESG em empresas significa ir além do lucro e incorporar valores como ética, responsabilidade social e sustentabilidade no dia a dia corporativo.

ESG e o meio ambiente: o papel das empresas

O “E” da sigla se refere a práticas ambientais. Nesse contexto, empresas são incentivadas a adotar ações que reduzam seu impacto negativo no meio ambiente. Entre as principais práticas ambientais no ESG em empresas, estão:

redução da emissão de gases de efeito estufa;
uso consciente de recursos naturais;
políticas de gestão e descarte adequado de resíduos;
preservação da biodiversidade;
adoção de tecnologias limpas e processos mais sustentáveis.

Essas ações não só contribuem para o planeta, como também reduzem custos operacionais no médio e longo prazo, além de melhorar a imagem da marca diante de um consumidor cada vez mais consciente.

ESG no aspecto social: relações humanas no centro

Por sua vez, o “S” diz respeito à responsabilidade social das empresas. Trata-se de como a organização lida com seus funcionários, parceiros, fornecedores e comunidades impactadas direta ou indiretamente por suas operações. Entre os principais pontos do pilar social, destacam-se:

respeito às leis trabalhistas e aos direitos humanos;
criação de um ambiente de trabalho saudável e seguro;
incentivo à diversidade e à inclusão;
combate ao trabalho escravo ou análogo à escravidão;
apoio a comunidades locais por meio de projetos sociais.

Investir no social fortalece a cultura organizacional e contribui para o engajamento dos colaboradores.

Governança corporativa e ESG: ética e transparência

Por fim, o “G” do ESG representa a governança corporativa, que diz respeito à forma como a empresa é administrada. O foco aqui é garantir a transparência, a conformidade com leis e a boa gestão de riscos e conflitos de interesse.

Entre as práticas de governança mais valorizadas no ESG em empresas, estão:

criação de conselhos administrativos independentes;
adoção de códigos de ética e conduta;
realização de auditorias internas e externas;
ações contra corrupção e suborno;
estruturação de processos decisórios claros e democráticos.

A boa governança é essencial para gerar confiança junto a investidores, clientes e parceiros. A governança busca garantir que a empresa esteja em conformidade com a lei, seguindo boas práticas nacionais e internacionais de compliance e transparência.

Por que ESG em empresas se tornou essencial?

Adotar práticas de ESG deixou de ser uma opção para se tornar uma exigência de mercado. Empresas que se alinham a essa agenda têm mais chances de atrair investidores, fechar parcerias estratégicas, conquistar clientes fiéis e se destacar no mercado.

Além disso, o ESG oferece benefícios concretos, como a redução de riscos jurídicos e trabalhistas, melhoria na gestão e na eficiência dos processos, acesso a linhas de crédito com melhores condições, valorização da marca e aumento da reputação, além de maior resiliência diante de crises econômicas e sociais. Hoje, empresas que não se adaptarem a esse novo cenário podem ficar para trás, perdendo competitividade.

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